Autoconfiança feminina
Vivemos atualmente na era digital, ou será a era da ansiedade, da perfeição? O desejo maior é resolver a vida com apenas um clique.
São mensagens, jogos, movimentações bancárias, vídeoconferências e aplicativos que pensamos otimizar o nosso tempo e nos conectar com o mundo e as pessoas.
De fato estamos conectados a tudo, mas completamente desconectados do nosso eu interior. O resultado disso? Um super, mega, hiper conflito interno.
Começamos por achar que nosso guarda roupa já está ultrapassado, que a nossa barriga precisa de mais abdominais por dia, que nosso parceiro está nos achando acima do peso, que nossos filhos são malcriados demais ou estão doentes além do normal. Que a fulana está ganhando dinheiro enquanto você resolve os probleminhas da casa com a empregada ou leva seu filho junto com seu cachorro para passearem. São três turnos de tarefas intermináveis e ruídos externos que geram cada vez mais uma desconexão interna.
Quer a solução? Um espelho, um pouco de silêncio e um quarto fechado.
Você sabe de onde vem a sua insegurança e falta de autoconfiança?
A partir da relação com a mãe ou com o feminino.
A relação com o pai também influencia, porém isso acontece mais tarde.
As primeiras influencias ocorrem através da mãe, pois ela é o portal pelo qual chegamos aqui, então podemos dizer que a insegurança primordial nasce de uma distorção do feminino.
A confiança, por sua vez, é uma qualidade feminina e quando não utilizada da melhor forma, se manifesta como insegurança ou submissão.
Quantas mulheres você conhece assim?
A confiança é uma qualidade feminina mais necessária para o processo de despertar do amor. Sem confiança, o amor não cresce.
Quer saber como medir sua confiança feminina de forma simples? Observe o quanto você deixa aqueles que ama viverem livres.
A escassez, oposto de carinho, afeto, acolhimento, amor, pode aparecer quando chegamos ao mundo e como nossa mãe nos recebe.
Existem muitas mulheres que tem medo de não serem amadas, de não pertencimento, de insuficiência, de inadequação, de impotência, entre outros sentimentos negativos.
A frase peculiar é: “Eu não consigo o que quero”.
Essa frase se torna uma crença e esse comando vai para o subconsciente, e dessa forma acabamos criando a nossa realidade.
Já quando temos o acolhimento. instalamos dentro de nós um sistema de autoconfiança dificilmente abalável.
E se caso não tivemos esse contato primordial com a mãe? O que fazemos?
É preciso ter contato com o feminino, com a natureza, com o corpo humano e com outras mulheres, Precisamos reaprender a confiar nas pessoas, em nós mesmas, nas nossas capacidades, talentos, forças internas e virtudes.
É preciso perdoar suas falhas passadas, se olhar no espelho, reconhecer seu feminino, seu sistema, sua autoestima. É preciso de silêncio para saber quais são suas necessidades internas e como deve fazer para supri-las e é preciso de um pouco de solidão, para que possa ouvir o que seu coração quer dizer a você.
Ruídos, tarefas, pessoas, aplicativos nunca trarão a você o reencontro com sua autoconfiança, com seu feminino e com sua felicidade.
Busque o autoconhecimento. Ele liberta e a torna feliz!
Eu sou Anelise Lamas, Life, Executive & Positive Coach e especialista em desenvolver o potencial feminino, incluindo seus talentos, forças, valores e missão de vida.
Sou mãe do Lucas e do Pedro e apaixonada pela vida.
Sigam-me em: @aneliselamascoach